terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Google Earth permite ver alpinistas no Monte Everest

A tecnologia aplicada para a visualização da montanha não pára de evoluir. Os dispositivos GPS e terminais telefônicos via satélite significaram o 1º grau de avanço para as expedições, permitindo, posteriormente, a comunicação dos alpinistas via e-mail, blogs e redes sociais. O futuro será a aplicação de todas as vantagens da universalização da tecnologia 3G.
Além disso há novas possibilidades oferecidas pelo Google Earth. A tecnologia foi adquirida da empresa Keyhole Inc. em 2004. Em 2005, o Google lançou a ferramenta com seu próprio nome e anunciou como principal novidade sua gratuidade. Desde então, as versões do Google Earth têm evoluído e, hoje em dia, é possível fazer o download gratuito de sua versão 6, com opções pagas para as versões Pro e Enterprise.
O Google Earth se baseia em um mapa do mundo obtido a partir de imagens via satélite ou aéreas, combinadas a um banco de dados tipográfico que permite criar modelos em 3D de edifícios (Street View), árvores (novidade da nova versão) e também montanhas. Outras opções no Google Earth, mais afastadas da prática alpinismo, permitem observar o fundo dos oceanos, a Lua, Marte e as estrelas (Sky).

Alpinistas a 7.550 m na face sul do Monte Everest, segundo Google Earth

A tecnologia de imagens via satélite da ferramenta disponibilizada pelo Google - Google Earth - oferece um impressionante avanço e melhorias que permitem distinguir cabanas e, inclusive, alpinistas no caminho rumo ao cume do Monte Everest.

Maior resolução

Uma das melhorias mais impactantes da nova versão do Google Earth é uma maior resolução óptica das imagens apresentadas, as informações dos mapas se atualizam constantemente com novas imagens obtidas via satélite. De início, as resoluções das imagens eram de aproximadamente 15 metros/pixel, via programa Landsat. Depois, foram se sobrepondo imagens de um dos satélites franceses Spot, que ofereciam resoluções de imagens de 2,5 metros/pixel. E em algumas partes dos mapas obtidos via satélite, se pode observar imagens com resolução de 20 cm/pixel.
Esta maior resolução de imagens em vários pontos do planeta permite que o usuário do Google Earth acesse imagens do Monte Everest - obtidas via satélite Goe-Eye 1, inclusive sendo possível visualizar alpinistas em vários pontos da rota sul do Everest e distinguir cabanas instaladas nos diversos acampamentos.

Imagem do Acampamento Base do Everest feita pelo Google Earth

Importância para os praticantes do alpinismo

Mas que importância tem isso para os praticantes do alpinismo? Hoje é possível conectar toda a informação do Google Earth em um dispositivo GPS. Dessa forma, pode-se desenhar uma rota sobre as imagens na tela, após a visualização do próprio caminho e seus ambientes a percorrer (desníveis, vegetação, acidentes geográficos) e repassar a mesma rota para o GPS, servindo de acompanhamento físico e guia durante todo o percurso.
Da mesma forma, também é possível fazer o contrário e 'descarregar' os dados contidos no GPS no ordenador do Google, para que ocorra uma interação com o programa e suas imagens via satélite e em 3D.
Ainda que a resolução não seja considerada ótima e alguns dados podem conter alguns erros - erros consideráveis para os praticantes do alpinismo -, é certo que o Google Earth se enquadra como uma das grandes tecnologias futuras para os amantes do alpinismo e montanhismo.

Fonte:
www.desnivel.com

Luciano Ribeiro
www.aventuranaveia.blogspot.com

Médicos australianos alertam que filme "127 Horas" pode provocar desmaios

Longa conta história real de jovem montanhista que teve de amputar o próprio braço.

SYDNEY, Austrália - Médicos australianos advertiram os cidadãos do país de que o filme "127 Horas" não é indicado para algumas pessoas devido ao realismo da cena de uma mutilação, informou a imprensa local nesta quinta-feira.

O hospital St. Vincent, em Sidney, atendeu durante esta semana três pessoas que sofreram desmaios, vômitos e até um ataque epilético dentro do cinema.

A produção narra a história real do alpinista americano Aron Ralston, que precisou arrancar o próprio braço para se livrar de uma rocha que o prendeu por mais de cinco dias no Bluejohn Canyon.

O chefe da unidade de emergências do centro médico australiano, Gordian Fulde, assegurou ao jornal "Daily Telegraph" que uma cena como essa pode provocar queda de pressão e outros problemas de saúde.

"A pessoa pode começar a perder oxigênio e sangue no cérebro, e o passo seguinte é o ataque em todo o sistema nervoso", disse Fulde, depois de uma pessoa ter ficado inconsciente por cinco horas após assistir ao filme.

O diretor britânico Danny Boyle já foi obrigado a pedir desculpas ao público quando seis espectadores desmaiaram durante a exibição do filme no Canadá e nos Estados Unidos.

"127 Horas" foi indicado ao Oscar em seis categorias, entre elas a de melhor ator, para James Franco, e a de melhor filme.
Filme tem estréia prevista para o dia 18 de fevereiro no Brasil.



Fonte:
http://www.extremos.com.br

Luciano Ribeiro
www.aventuranaveia.blogspot.com

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